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quinta-feira, 12 de abril de 2012
OS FILHOS QUE ESTAMOS CRIANDO (Leiam com atenção)
Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de
> > gerente de uma grande empresa.
> >
> > Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e
> > tomou a última decisão.
> >
> > O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações
> > acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até
> > à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse
> > pontuado com nota máxima.
> >
> > O diretor perguntou: "Tiveste alguma bolsa na escola?" O jovem
> > respondeu: "nenhuma".
> >
> > O diretor perguntou: "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" O
> > jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a
> > minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
> >
> > O diretor perguntou: "Onde trabalha a tua mãe?" E o jovem respondeu:
> > "A minha mãe lava roupa."
> >
> > O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem
> > mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
> >
> > O diretor perguntou: "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as
> > roupas?" O jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu
> > estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa
> > mais depressa do que eu."
> >
> > O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e
> > limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."
> >
> > O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando
> > chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A
> > mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e
> > mostrou as suas mãos ao filho.
> >
> > O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe
> > enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe
> > estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos.
> > Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com
> > água.
> >
> > Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que
> > lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões
> > nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência
> > acadêmica e o seu futuro.
> >
> > Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as
> > restantes roupas pela sua mãe.
> >
> > Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
> >
> > Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
> >
> > O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou:
> > "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
> >
> > O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de
> > lavar as roupas que sobraram."
> >
> > O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."
> >
> > O jovem disse: "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha
> > mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e
> > ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter
> > algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma
> > relação familiar."
> >
> > O diretor disse: "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero
> > recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que
> > conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma
> > pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida.
> > Estás contratado."
> >
> > Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos
> > seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e
> > como equipe.
> > O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
> >
> >
> > Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis,
> > vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro.
> > Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar,
> > vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente,
> > nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar
> > os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas
> > academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas
> > eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão
> > resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos este tipo
> > de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o
> > nosso filho?
> >
> > Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições,
> > aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a
> > relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição,
> > deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto
> > não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque
> > o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o
> > quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe
> > daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem
> > entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e
> > aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as
> > coisas.
> >
> >
> > Quais são as pessoas com mãos enrugadas por mim?
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