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sexta-feira, 27 de julho de 2012

A grandeza de servir

Servir tem sido um verbo difícil de ser conjugado. Todos apreciam ser servidos. Vê-se como as crianças apreciam que todos estejam a seu serviço. Gostam de pedir as coisas e que essas lhes sejam dadas de forma rápida. O Mestre Jesus, contudo, lecionou diferente. Quem quiser ser o maior, seja este o servo de todos. Na última ceia que fez com os discípulos, lavou os pés de todos, ante a surpresa deles. Aquela era uma noite de despedidas e Jesus lhes deixou as mais belas lições de serviço ao próximo. Como se já não bastasse ter exemplificado durante seus quase três anos de vida pública. No lago de Genesaré, nas estradas da Galiléia, em casa de Pedro, na Sinagoga, no Templo, ele serviu a Seus irmãos. Se observarmos bem, perceberemos que toda a natureza serve ao homem. Serve a chuva, serve o vento, serve a nuvem. A semente enclausurada na terra, rebenta, brota e se transforma em árvore frondosa, servindo ao homem, dando-lhe sombra, abrigo, flores e frutos. Os animais se esmeram por servir. Dão ao homem alimento, produzindo leite, ovos, carne. Envolvem-no nas noites de inverno, com suas peles e lãs. Conduzem-no por ruas, praças e avenidas com segurança, quando o homem se apresenta desprovido de visão. Aprendamos com a natureza. Aprendamos com Jesus. Onde houver uma árvore para plantar, sejamos voluntários. Onde houver um erro a ser corrigido, coloquemo-nos à disposição para corrigir. Onde houver uma tarefa que ninguém deseje, aceitemos e a desempenhemos com alegria. Se houver uma pedra no caminho, não esperemos por outros. Retiremo-la nós mesmos. Mas também nos disponhamos a retirar as pedras das dificuldades e o ódio dos corações. Tenhamos em mente que não devemos fazer somente as coisas fáceis. É maravilhoso poder executar o que os outros se recusam a fazer. Existem pequenas tarefas que são bons serviços: enfeitar uma mesa para a refeição; arrumar livros sobre a estante; colher flores e dispô-las no vaso; pentear uma criança; acomodar um idoso em seu leito. O mundo é verdadeiramente belo porque há muito por fazer. Imaginemos como ele seria triste se tudo estivesse feito. Se não houvesse uma roseira para plantar; uma iniciativa para tomar; uma cerca para pintar; uma casa para embelezar; uma criança para educar; um idoso para acarinhar; um amor para amar. * * * Servir é um verbo que se conjuga na comunidade. O primeiro tempo se inicia no ninho doméstico, entre as quatro paredes do lar. É o tempo presente. Desde cedo, a criança aprende a servir, executando pequenas tarefas, sentindo-se responsável e útil. O aprendizado prossegue com os vizinhos, os colegas, os amigos. É a conjugação do futuro. Um animal a alimentar, um jardim para regar, uma árvore para podar. Servindo sempre, estaremos dando o exemplo àqueles que nos são próximos. Gabriela Mistral.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

MILHO BOM

Oi gente, eu tive fora do ar por alguns dias, mas estou de volta com o nosso blog de mensagens. Que Deus possa falar em cada coração através destas mensagens. Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido". Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio. Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos. "Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?" - perguntou o repórter. Por que ?" - disse o fazendeiro, - "Você não sabe ? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom". Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom. JESUS TE AMA E EU TAMBÉM TE AMO.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cuidados de Deus

O hábito de reclamar é muito difundido. Em toda parte, as criaturas reclamam. Filhos em relação aos pais, cônjuges entre si, patrões e empregados, vizinhos, amigos e meros conhecidos. Reclamões não faltam. Já pessoas genuinamente gratas são um tanto raras. Quem presta atenção no que falta costuma não notar o que tem. Esse mau hábito é especialmente triste em se tratando da Divindade. Porque Deus é o Senhor do Universo. Dele procedem todas as bênçãos e oportunidades. Ele cria todos os Espíritos e lhes viabiliza existências incontáveis a fim de que se aprimorem. Cerca-os dos mais ternos cuidados. Providencia-lhes corpos, vidas e amores. Inclusive cuida de boicotar seus desatinos mais graves, para que não se compliquem em excesso. Entretanto, curiosamente, os homens ainda se sentem no direito de reclamar do Eterno. Imaginam ter direito a mais do que recebem. Desejam tranquilidade, riqueza, poder, fama e beleza. Contudo, nesse querer fantasioso, esquecem-se de notar e agradecer o muito que recebem. Olvidam a bênção dos tempos de paz, nos quais podem perseguir seus sonhos. Não valorizam a família na qual nasceram. Os pais que lhes cercaram os primeiros passos de cuidados. As escolas nas quais foram matriculados. Os professores que os instruíram. A saúde do corpo, a existência em um país pacífico, os amigos… Acham natural possuir tantos tesouros. Ocorre que nem todos podem desfrutar simultaneamente dos mesmos dons. A vida na Terra constitui uma estação de aprendizado. Nela, as experiências variam ao Infinito. Há os que experienciam a saúde, enquanto outros vivem a enfermidade. Os com facilidades materiais e os de vida mais modesta. As posições se alternam no curso dos séculos. O papel de cada homem é ser digno e fraterno na posição em que se encontra. Utilizar os tesouros que recebeu da vida, a fim de crescer em talentos e virtudes. E, especialmente, entender que o próximo é um irmão de caminhada. Ele também deseja ser feliz e viver em paz. É igualmente um filho de Deus. Tendo isso em mente, urge repensar os próprios hábitos. Identificar os inúmeros cuidados recebidos de Deus. Ser grato por todos eles e cessar de reclamar por bobagens. Quanto à gratidão, ela tem uma forma muito especial de se manifestar. Consiste no amparo ao semelhante em estado de sofrimento ou abandono. A bondade para com o próximo é uma forma de gratidão que o homem pode oferecer ao seu Criador. Pense nisso.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O CAMINHO PERIGOSO DO QUAL NINGUÉM VOLTA

Conta-se a história de uma velha e sábia raposa que estava para entrar em uma cova onde os numerosos rastros de suas companheiras lhe diziam que uma multidão de raposas havia entrado antes dela. Achando-se justamente na entrada vacilou, porque notou que todos os rastros eram numa direção – todos mostravam que haviam entrado na cova mas nenhuma voltava. Depois de um momento gasto em aparente meditação, ela voltou e foi embora. Muitos são as cavernas em que os homens estão hoje entrando, e onde as pegadas apontam para dentro. Há lugares de diversões, antros de vício, sim, mesmo palácios de iniqüidade, que tentam os jovens de ambos os sexos a entrar. Muitos estão no umbral, entrando pela primeira vez nesses centros e começando a descer pelo caminho da perdição. Todos os vestígios à entrada apontam para uma direção, porque poucos que entram pelos portais do pecado voltam. Se alguns poucos voltam, suas pegadas são obliteradas pelos pés apressados da grande multidão que se lança impetuosamente para a destruição certa. A porta por onde você hoje entra pode conduzi-lo à cova do hábito, a uma vida de escravidão. Poucos dos que adquirem maus hábitos voltam atrás. A porta que está adiante de você hoje pode ser o primeiro gole de bebida; e se este portal for transposto, pode ser a entrada para uma vida de miséria, desgraça, remorso e escravidão. Antes de você entrar, pare e olhe para ver que caminho segue a multidão. Estão todos entrando e ninguém voltando? Olhe os rostos e veja quantos voltam. Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

terça-feira, 3 de julho de 2012

SEJA VOCÊ MESMO!

Um dos melhores auxílios para vencer o descontentamento é compreender que Deus quer que você seja você mesmo, não qualquer outro. Segundo velha parábola japonesa, havia um canteiro chamado Hashmu. Esse homem era pobre, e por vezes reclamava devido ao seu fatigante trabalho. Um dia, enquanto ele estava aparando uma pedra, dele se aproximou o rei, cavalgando um belo cavalo. Que maravilhoso se eu pudesse ser um rei, pensou Hashmu. E assim que as palavras lhe estavam na mente, uma voz disse: "Hashmu, sê o rei!" E ele se tornou imediatamente rei. Posteriormente, ele achou que preferia ser o Sol. E tornou-se o Sol, mas quando as nuvens o impediam de brilhar sobre a Terra, pediu que queria ser uma nuvem. E tornou-se uma nuvem, e inundou a Terra de chuva. A água levou tudo, com exceção de uma enorme rocha no rio. Daí Hashmu achou que melhor era ser uma rocha. Tornou-se uma rocha, mas quando um homem empunhou um martelo e um cinzel e os aplicou nele, concluiu que melhor era ser um homem. E uma voz lhe disse: "Hashmu, seja você mesmo!" Então Hashmu pegou seus instrumentos e foi trabalhar, contente, afinal. "Seja você mesmo!" Eis o que Deus espera de nós, e é o caminho para a felicidade. Deus nos fez a todos diferentes por querer que cada um de nós ocupe determinado lugar e execute uma obra particular na vida. Quando procuramos imitar outros, ou desejamos suas responsabilidades, ficamos descontentes e deixamos de desempenhar nosso único papel no plano de Deus. O melhor modo de sermos originais e estarmos contentes é sermos nós mesmos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O EXEMPLO DO PAI

À beira de um grande charco vivia um casal com seu filhinho Henrique. Um dia Henrique seguiu o pai, pântano adentro, sem que os pais soubessem. Quando deram pela falta do menino, puseram-se a procurá-lo, ansiosos. Afinal descobriram seus pequeninos rastos, rumo do charco. Em cada pegada deixada pelo pai, via-se o rasto do pequenino sapato de Henrique. Os pais o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista no afã de descobrir o paradeiro do filhinho. Ao chegarem no outro lado do pantanal, encontraram o pequeno Henrique sentado à beira do caminho. Aí, no chão batido, não podia mais ver os rastos do pai, de maneira que se sentou, à espera de que o pai o fosse buscar. Seria maravilhoso se, como filhos de Deus que somos, nossos pés sempre fossem encontrados só onde as pisadas de nosso Pai celestial assinalam o caminho! – Pierson.